quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Vídeo com imagens inéditas de regiões de Catu nos anos 1973 e 1974.



Com certeza uma das maiores relíquias em filmagens que encontrei sobre nossa cidade. Este vídeo é de autoria do Sr. Cristian Robin, no período que trabalhou no Brasil pela Schlumberger, e alguns trechos foram filmados em Catu
De inicio fiquei no aguardo de confirmações, até que Jean Carneiro e Professora Lucinê Carneiro reconheceram seu pai no vídeo e o provável local no momento da filmagem. O vídeo consta imagens de outros locais também.

Segue a mensagem encaminha por Jean Carneiro : 

"Cássio, reconheci meu pai - Juvenal Carneiro (aparece no vídeo no instante 3:0 min), entrando na água para amarrar o carro para resgate. Segundo, soube de fontes aqui próximo, esse local era próximo a entrada da Ferbasa. Você e Christian Robin, concederam um presente para todos nós da família. Muito Grato, Jean Carneiro."







Por Rodrigo Rabelo e Cássio Góes

Inauguração da Posto de Saúde do Distrito de São Miguel


Fotos que marcaram a inauguração do posto de saúde deste distrito. Essa inauguração ocorreu na gestão do ex-prefeito Dr. Orlando Dantas, entre os anos de 1988 e 1992.











Por Rodrigo Rabelo e Cássio Góes

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Fotos de Catu e de personalidades Catuenses


Posse da prefeita Ieda Araújo(in memorian)
Ao centro o então prefeito Reginaldo Pereira e Genésio Freitas









Feira Livre de Catu

Conclusão do calçamento da Rua 2 de Julho na gestão de Oscar Pereira década de 50.

Feira de Livre de Catu.

Provalmente a Fontinha.(dado incerto)

Genésio, Agostinho (in memoria), Cardeal (in memoria), Jaime Acioli, Antero (in memoria), Reizinho do Peixe (in memoria).


Créditos: Carlos Barbosa

Por Rodrigo Rabelo e Cássio Góes

Década de 50: Vila de Sítio Novo em Catu.




Créditos: FGV/CPDOC

Por Rodrigo Rabelo e Cássio Góes

1961: Os telegramas e notícias sobre a CPI do Petróleo com desdobramentos em Catu-BA

Texto ampliado abaixo
No ano de 1961, ocorreu em Brasília a CPI do Petróleo, onde o Prefeito de Catu da época, Bento Abade de Freitas prestou depoimento e segundo o noticiário havia informado que o então ministro da Fazenda Clemente Mariani e do Sr. Helio Filgueiras presidente do Banco da Bahia, haviam aconselhado o mesmo, a contratar a empresa Pereira Leite para o serviço de abastecimento água, com o depósito de 70 por cento dos Royalites no Banco da Bahia, confira a manchete do Jornal do Brasil na íntegra:



Diante da polêmica criada, o então ministro Clemente Mariani envia telegrama ao Jornal do Brasil falando de sua relação com Catu, a abertura da primeira agência bancária de Catu, do Banco da Bahia, e afirmando que as informações não procedem, confira:


O Jornal do Brasil na edição de 27 de maio de 1961 divulga entrevista com Clemente Mariani:





O então prefeito de Catu, Bento Abade de Freitas, enviou telegrama ao então ministro Clemente Mariani, informando que não havia declarado as informações publicadas no Jornal do Brasil:



O conteúdo do telegrama foi publicado no JORNAL A TARDE, na edição de 31 de maio de 1961, colocando fim a polêmica:

Clemente Mariani
Bento Abade de Freitas


Créditos: CPDOC/FGV

Por Rodrigo Rabelo e Cássio Góes

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Um breve relato sobre a biografia do ex-prefeito Bento Abade de Freitas





O Prefeito da época Bento Abade de Freitas, natural de Rio Real (Ba),chegou em Catu no dia 24 de janeiro de 1924. Casou-se com Maria Sá Barreto de Freitas em 08 de maio de 1929, mais conhecida como dona Patú (In memorian), companheira inseparável. Dessa união nasceram 14 filhos, dois já falecidos. Abade faleceu aos 96 anos, em 09 de junho de 2001, mas escreveu uma intensa história de amor com Catu, mesmo não sendo filho da terra.


Bento Abade foi titular do Cartório de Escritura Pública. Foi prefeito  em dois mandatos, 1959 à 1961 e 1966 à 1970. Na segunda eleição disputou o cargo ao executivo com o então candidato Gilberto Alves de Araújo, vencendo pelo partido social democrático.

Um gestor exemplar considerando por muitos catuenses que tiveram oportunidade de acompanhar sua forma exemplar e criteriosa de administrar os recursos públicos.

Na primeira gestão, Bento Abade deu início as obras para estação de tratamento de água, só então concluída na segunda gestão. Muitos foram seus feitos por Catu, algumas de relevância como a construção do mercado municipal situado à Praça Lourenço Olivieri, no centro comercial de Catu.
No fim da década de 60, a economia da cidade passava por uma crise aguda de retração, Abade providenciou trazer um caminhão de farinha de mandioca do sertão para ser distribuído junto com uma cesta de alimentos para as famílias carentes que passava fome, período que o Brasil passava   pela ditadura militar.

Everaldo Freitas, um dos 14  filhos de Bento, lembra de fatos que marcaram a gestão de seu pai, a exemplo da distribuição de ferramentas agrícolas e sementes para pequenos agricultores, fomentando a agricultura familiar. Construiu uma das primeiras casas de farinha elétrica do nordeste, trouxe ampliação da iluminação da cidade, construiu a maternidade e escolas. Também distribuiu grande parte do terreno da Santa Rita para os pobres.


Na lembrança de Everaldo há também um fato inusitado, “ certa vez papai estava almoçando, quando chegou um homem mordido por uma cobra na Fazenda Grotas próximo de S. Miguel (distrito), na cidade não possuía serviço de ambulância, nem recursos necessários para atender o paciente. Ele então colocou numa caçamba e acompanhou até Salvador para que recebesse o tratamento adequado.”
Uma das festas mais populares da época, o micareta,  Bento chegou a contratar três trios elétricos para animar os foliões,  o que na época era um feito singular, já que o normal era um, no máximo dois. Veio então o Trio Tapajós e o Dôdo e Osmar, renomadas atrações da época do carnaval baiano. Os catuenses que não tinham oportunidades de ir ao carnaval da capital, conheceram o tapajós e aproveitaram a festa.
Na época as escolas eram mantidas pelo estado, mas a prefeitura administrada por Abade, não se acanhou em contribuir para as escolas realizarem os desfiles cívicos.
Jamais um doente ficou sem remédio. No governo do prefeito Abade, a prefeitura mantinha um convênio com a Farmácia. Tempos em que não existiam políticas do governo federal e estadual para distribuição de medicamentos para população carente.
O ano de 2018 é o sesquicentenário de emancipação política da cidade. A esperança que não pode e não deve morrer, é que seja comemorado como esta cidade merece.
Catu deve ser estruturada para o futuro!  Pensada para que as gerações vindouras encontrem oportunidades suficientes para construírem uma sociedade igualitária, suplantada em uma economia diversificada e sólida.
O resgate à memória da história da cidade, contribui para um futuro em que as debilidades sócias econômicas do município, possam ser superadas, escrevendo assim uma nova história através de um caminho futurista, com políticas públicas eficazes que apontam a ascensão do amanhã e fazem alusão ao passado áureo da cidade de economia fumangeira, agrícola e das grandes petrolíferas que aqui chegaram por volta da década de 40.
Que venham as indústrias, universidades, a cultura e a educação, a arte, as cooperativas, mais projetos educacionais  que proporcionem menos marginalização social na cidade. Catu precisa ser mais do que é hoje, para ser forte amanhã, optando por um caminho mais curto rumo ao progresso. Não é fácil, mas é possível, para que assim como diz a última estrofe do hino da cidade: “ Teus filhos hão de ver-te forte…Para a grandeza do Brasil…”


Por Evanil Pinto / Site Catu Acontece / 2017

Galeria de ex-prefeitos de Catu-BA